De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
Soneto da separação
ResponderExcluirDe repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
Beijos Srta L
Bianca
Querida,
ResponderExcluirsei muito bem como é isso ...
*.*
bj
A essência,... Esta ninguém jamais nos tomará,...
ResponderExcluirÉ a vida,querida...a vida...
ResponderExcluirQue vc se recupere o qt antes!
Beijo!
Muito boa sua postagem... Perfeita, viu? Beijos
ResponderExcluirLinda foto! Para levantar qualquer astral! Senhorita, mil beijos pra ti e abraços muito apertados também. ;-)
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